segunda-feira, 22 de dezembro de 2008



A CIDADANIA LOCAL COMO EXERCÍCIO DA LIBERDADE INTERIOR.


Super Comunidade, assim os moradores da Super Quadra 306 Sul estão denominando seu território. Quem ouve a expressão SUPER COMUNIDADE pela primeira vez, e não percebe o entusiasmo daquelas pessoas, em especial do Prefeito Leonardo e do Vice-Prefeito João Paulo, não vai compreender a dimensão da semente da PAZ ATIVA plantada.

O mês é dezembro. O clima é de Natal. Especialmente, naquela manhã, São Pedro foi muito generoso, fazendo sua parte, não mandando chuva lá do céu.

A mesa farta, com frutas, iogurte natural, pães, sucos, café com leite, refrigerantes, bolos, biscoitos, unidos a boa musica e atrativos para crianças.

As pessoas vinham chegando devagar, dando um bom dia, um aperto de mão, perguntando: qual é o seu bloco? Há quanto tempo você mora aqui? Você faz o quê? Alguns organizando o local, outros cortando as frutas e decorando a mesa com flores, outros simplesmente observando, querendo entender porque dois jovens tomaram a frente dessa iniciativa, fazendo com que ele descesse de seu apartamento, em pleno domingo nublado, às 9:30 h da manhã para tomar café na rua, com pessoas com as quais ele tem pouco contato.

Imagine uma gaiola com um pássaro dentro, a porta escancarada. O pássaro de costas para a porta, bicando a tela para tentar fugir. Imaginou? Assim estavam eles. Agora, imagine uma gaiola com a porta escancarada. Dentro, dois pássaros cantando, entrando e saindo da gaiola, voando de uma árvore a outra, pousando em cima da gaiola. Imaginou? Assim estava a maioria.

Não faltaram os agradecimentos por não estar chovendo.

O sorriso de satisfação tomou conta daquele espaço urbano. As pessoas que se aproximavam apenas como curiosos, tentavam saber quem eram os dois jovens que estavam querendo mexer com a cabeça deles. Aqueles mesmos rostos, depois, mostravam uma expressão diferente. Eles sentiram que tinham sido mexidos. Agora, queriam ser acolhidos para ajudar a cuidar dessa semente.

As crianças da comunidade estrutural chegaram. Elas fazem parte do projeto VIVER. Mais surpresas e expectativas para alguns. Para os organizadores mais integração, mais redes, mais humanização.

Os comerciantes locais, que deram sua contribuição, chegavam e logo eram acolhidos. Os representantes dos poder público também foram bem recebidos e até comprometeram se a ajudar aquela, agora, Super Comunidade.

O imenso banner: Você já Abraçou sua Comunidade Hoje? Com sugestões de 8 jeitos de abraçar a comunidade, estava exposto para todos se conscientizarem do privilégio daquele momento de fartura, entrelaçamento, harmonia, reencontro, descoberta e alegria e principalmente de poder abraçar sua comunidade, pois muita gente não tem a mesma oportunidade. E é por isso que a simplicidade dessa ação ajudará na compreensão da necessidade de um mundo melhor. É só crer e fazer, para ver.

Aquela Super Comunidade tem equipamentos de serviços básicos, é urbanizada, tem jardins e é arborizada, tem segurança privada nos blocos, apresenta um comércio ativo em sua volta e os índices de violência, seja doméstica ou urbana, não estão tão expostos aos olhos dos governantes, da mídia ou da população em geral.

O capital humano é expressivo. Verdade que ainda se apresenta meio perdido, mas de coração aberto. Enfim, um ambiente que poderia ser decretado como território de Paz por aqueles jovens. O momento era favorável. Mas eles preferiram o caminho de religar os laços entre as pessoas, conectar UM A UM, em uma rede horizontal, espalhando o sentimento da responsabilidade de cuidar mutuamente, um do outro.

A semente da PAZ ATIVA foi plantada. Todo cuidado é pouco. Não partidarizar as ações em nenhum momento. Dar a mesma importância a todas as pessoas. Definir claramente as responsabilidades do Estado e da Sociedade. Assim, a idéia da SUPER COMUNIDADE vai se espalhando, pelos corações e mentes de cada morador que, com sua liberdade interior, irá exercitar a criatividade e assumir o compromisso de um mundo melhor e sustentável para todos os seres.

Everardo de Aguiar Lopes
Brasília 22 de dezembro de 2008

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

O SILÊNCIO E SUAS CONSEQUENCIAS NA CULTURA DAS VIOLÊNCIAS NO PAÍS!


Estamos ainda meio sem compreender o que deu na cabeça daqueles jovens que, ao concluírem o curso de medicina, em Londrina PR, resolveram festejar tomando umas e outras e depois entraram em um Hospital Público gritando e até soltando um rojão.

Uns, poucos, mas bons para julgar, diriam: isso é coisa de Jovens. Não querem nada. Não têm o que fazer. Faltam com respeito à todo momento, e por aí vai.

Vou entrar nessa polêmica e dizer que isso não é coisa de Jovens, é sim, coisa daqueles Jovens.

E eles têm que ser responsabilizados por suas atitudes. Para que aquela atitude, sem nenhuma preocupação ética, não venha a ser diluída nas generalidades de que a Juventude é violenta, bagunceira e sem responsabilidade com o presente e o futuro do país.

Como a generalização de dizer que todos os parlamentares são corruptos. Não é verdade. Uma parte significativa é sim, corrupta. Não vamos esquecer a última pizza: a salvação do Dep. Federal Paulinho, da Força Sindical.

Aqueles jovens formados em uma profissão nobre, e que agora passam a fazer diagnósticos e prescreverem algumas receitas para as pessoas que dependem do SUS. Sistema esse que é um verdadeiro exemplo de dedicação dos profissionais de saúde, usuários e gestores públicos e que é tão necessário e caro à sociedade brasileira.

E uma parte significativa dos recursos públicos do SUS é para tratar das seqüelas das violências, sejam elas domésticas (daí a importância da lei Maria da Penha), de trânsito ou do crime organizado.

Porque então, muito das violências que nos chocam, como aquela dos Jovens que agrediram uma doméstica no Rio de Janeiro, ou a daqueles Jovens que atearam fogo no índio Galdino, ou a daqueles militares que entregaram os três Jovens para uma facção criminosa no Rio de Janeiro são praticadas por jovens? Será que essas atitudes são isoladas da nossa formação de um caldo de uma cultura das violências no país?

Não. O silêncio dos pais daqueles jovens médicos terá conseqüências nefastas nesse caldo de cultura. Assim como a atitude dos empresários que sonegam impostos, o agronegócio que desmata fazendo queimadas criminosas ou o professor que acha suficiente ir até a escola e passar o seu conteúdo para os alunos, como se isso fosse educar aqueles estudantes para uma vida com dignidade.

Nenhum pai ou mãe daqueles Jovens médicos teve a dignidade de ir até uma emissora de televisão, rádio, um jornal da cidade para pedir desculpas à população brasileira. Pedir para que seu filho ou filha não fosse diplomado(a) antes de prestar um período de trabalho voluntário naquele hospital, cuidando dos pacientes, com carinho e respeito à dor alheia. Não, preferiram a impunidade, o exemplo de que tudo pode, de que esses jovens são assim mesmo, brincalhões. São futuros médicos, de boa família, e que isso, daqui a uns dias, a população esquece e aí quem sabe, um(a) desses jovens não possa ser um deputado, governador ou empresário da saúde?

São esses pais que gritam contra a violência, em especial a violência entre jovens, ou a violência que é cometida por um Jovem que é capturado pelo crime organizado e que, de forma brutal, assalta a mão armada, comente latrocínio, etc. Aí esses pais dizem que o Estado tem que dar segurança à população. E exigem justiça.

Para aqueles jovens criminosos, a barbaridade do cárcere. Ao meu filho médico, o perdão, a compreensão, ou quem sabe, uma viagem, um carro novo ou a chave de um consultório.

Esse SILÊNCIO é a essência do tempero do caldo de cultura das violências que o país vem passando. E a IMPUNIDADE é, sem dúvida, o principal ingrediente.

Cobramos, e devemos cobrar, do Estado, suas responsabilidades com a segurança pública. Mas, não podemos nos esquecer de nossas atitudes individuais, que são a essência para uma cultura de PAZ PELA PAZ ou da VIOLÊNCIA PELO SILÊNCIO.

Everardo de Aguiar Lopes
http://www.movimentoamigosdapaz.blogspot.com/Rede Desarma Brasil – DF,

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

A PAZ SE CONSTROI PELA PAZ!


Mais um portal se abre para que a segurança pública no Brasil abandone de vez o lema:
QUERES A PAZ, PREPARA-TE PARA A GUERRA.

A I Conferência Nacional de Segurança Pública deve ser este PORTAL.

Aconteceu em Brasília – DF, nos dias 8 e 9 de dezembro, a segunda reunião do Fórum Nacional de Segurança Pública e a quarta da Comissão Organizadora Nacional da I Conferência.

Durante dois dias, comandantes de Polícias Militares, Civis, Bombeiros, Secretários de Segurança, Representantes de Trabalhadores de Segurança Pública, Ouvidores, Organizações da Sociedade Civil, Representantes de Igreja, Maçonaria, ativistas de movimentos pela Paz e de Direitos Humanos e conselhos de segurança comunitária, etc. participaram da solenidade de assinatura do decreto que convoca oficialmente a I Conferência.

Exercitaram e aprovaram a metodologia que será utilizada nas pré-conferências municipais, estaduais e livres. E debateram os eixos que serão norteadores para os debates, a partir de textos base apresentados pela comissão executiva da I conferência nacional, frutos de colaborações de organizações da sociedade civil e de pessoas dedicadas ao tema, organizações de gestores e trabalhadores em segurança pública.

Conhecemos os mobilizadores do Ministério da Justiça que, com sua paixão e conhecimento, vão viajar por estados e municípios, sensibilizando gestores públicos, trabalhadores de segurança pública e, em especial, a cidadã e o cidadão para assumirem outra forma de compreender e praticar a segurança pública como DIREITO FUNDAMENTAL.

Não será uma missão fácil, porque o tema não é fácil. Desconstruir uma cultura de violência exige muito mais do que sabermos fazer um diagnostico.

É preciso misturar os saberes. Transformar as práticas cotidianas localizadas de fazer o bem em uma cultura de PAZ nacional e planetária.

Horizontalizar as responsabilidades, romper preconceitos, expor as contradições das nossas organizações perdidas no tempo e no espaço e deixar aflorar um novo caminho, sem demagogia, sem a soberba da hierarquia exagerada, sem o romantismo piegas, sem o bacharelismo onipotente. Esses são os pressupostos necessários para a construção desse processo educativo. Como disse, não será uma missão fácil.

O portal é a I Conferência Nacional de Segurança Pública. E os protagonistas, todos que queiram dar um passo nesse histórico momento de percepção da gravidade da crise dos pressupostos que ainda sustentam a segurança pública em nosso país, como foi o caso mais recente em Brasília – DF, onde um policial militar em uma atitude violenta feriu gravemente um cidadão, com um tiro em sua nuca.

A conferência é um portal, para discutirmos vários aspectos da cultura de violência e encontrarmos, juntos, caminhos para a segurança pública. Caminhos capazes de trazer outros resultados para o exercício da atividade policial, que é apenas uma parte dessa cultura de violência.

Todos os envolvidos nessa tragédia são vítimas da cultura de violência. O jovem que recebeu o tiro, sua família, seus amigos, seus vizinhos e o policial que puxou a arma e disparou o tiro que pode ser fatal, essa é apenas a ponta iceberg.

Se punirmos só o policial, estaremos punindo o ato de violência praticado pelo mesmo, se este for punido e o sistema de segurança for analisado de forma sistêmica, aproveitaremos a tragédia para, a partir da DOR, darmos mais um passo para a compreensão da complexidade da cultura de violência que perpassa as instituições policiais de nossa sociedade.

Por isso, o portal da I Conferência de Segurança Pública deve servir não só para tratar das violências, mais também, para abrir nossos horizontes para uma nova relação entre as pessoas, policiais ou não, gestores públicos ou não, pretos ou não, jovens ou não, gays ou não, católicos ou não, mulheres ou não, pobres ou não, índios ou não, etc.


Como disse, não será fácil. Porém, será nobre. Queremos um país desenvolvido e, para tal, precisamos desenvolver os laços de uma cultura que privilegie o diálogo, que sejam sustentados sobre valores éticos de respeito a todas as pessoas e de ações de solidariedade. A essas práticas, chamamos cultura de Paz pela Paz.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008


RELATÓRIO DAS ATIVIDADES DA REDE DESARMA BRASIL E CARAVANA COMUNIDADE SEGURANÇA NO PROCESSO DE MOBILIZAÇÃO E CONSTRUÇÃO DA I CONFERÊNCIA NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA DO BRASIL. NOVEMBRO E DEZEMBRO DE 2008 EM BRASÍLIA - DF – TERESINA - PI E JOÃO PESSOA - PB.

Brasília - DF . Um bom encontro.

No dia 20 de novembro demos mais um passo na caminhada de mobilização e construção da I Conferência Nacional De Segurança Pública No Brasil, dessa vez em Brasília – DF, com UM BOM ENCONTRO tendo a participação da Federação dos CONSEGS – DF, da Rede Desarma Brasil, da Coordenadora Nacional da Conferência e do Coordenador de Mobilização Nacional da Conferência, e do Secretário de Segurança Pública do DF. (ver relação das organizações da sociedade civil e entidades de trabalhadores da segurança pública que participaram do BOM ENCONTRO.)

O Distrito Federal tem uma experiência que não deve ser desprezada no que diz respeito aos conselhos comunitários de segurança pública. Na área urbana, cada cidade satélite e as Asas Sul e Norte têm o seu conselho comunitário e outros estão nas áreas rurais daquelas satélites.

O Distrito Federal vem sofrendo os reflexos da crise de violência urbana que o país vem passando. A população do entorno do DF paga um preço alto. O sonho de viver próximo ao coração do poder central do país, muitas vezes, torna-se um verdadeiro pesadelo.

Porém, sofremos todos, populações menos abastadas e populações que vivem nas áreas de maior concentração de renda. As periferias do coração do poder central são muito mais desprotegidas por razões históricas, como o crescimento vertiginoso e desordenado em um curto espaço de tempo e mais ainda, por uma cultura política que fez, e faz, das terras públicas, uma moeda eleitoral.

A criminalidade, como todos sabemos, migra. Um dos atrativos para sua migração é o ambiente que vai desde a ausência do Estado (de uma polícia cidadã, escolas em condições adequadas, ambientes culturais, espaços públicos saudáveis para o diálogo, etc.) até o consumidor de drogas, estimulando a violência intrapessoal no seio da comunidade e as rivalidades das organizações criminosas que realmente destroem a capacidade de uma convivência pacífica entre seus moradores.

O BOM ENCONTRO em Brasília – DF, reuniu alguns atores que, com seus propósitos, têm um compromisso com a diminuição das violências e da criminalidade.

Neste sentido, a Conferência Nacional De Segurança Pública, vem ao encontro dos anseios da comunidade do DF. A sociedade civil, os trabalhadores em segurança pública e os gestores públicos no Distrito Federal colocarão suas energias para que este amplo processo de mobilização permita que mentes e corações se abram e dêem o melhor da essência humana.

Participaram deste BOM ENCONTRO os seguintes representantes de organizações da sociedade civil, CONSEGS, gestores públicos e entidades de trabalhadores de segurança pública e mais André Porto, representante do Viva Rio e coordenador da caravana Comunidade Segura.

Rede Desarma Brasil
Everardo de Aguiar Lopes

Federação dos Conselhos de Segurança Comunitária – DF
Neife Alcântara

Dr. Saulo Santiago - presidente do CONSEG – Brasília – DF

Sra. Mara Dell’negro – presidente da associação de mulheres de negócios profissionais do Distrito Federal

Luciano Fernandes Arruda – Rep. Da federação nacional dos policiais rodoviários federais – FENAPRF
CONSEGs – Park way, Rural do Paranoá, Santa Maria, Samambaia, Guará I, RA VIII, RA I, FECONSEG –DF

Entidades da Sociedade Civil
RISOS, AÇÃO ESPERANÇA, AMIGOS DA PAZ, CONUB- CORREIO DO PLANALTO, CAIXA SEGUROS- CONIC –

PROJETO JUSTIÇA COMUNITÁRIA- TJDF – DETRAN- DPRF – PM E BOMBEIROS, SINPOL – DF.


Teresina - PI
III Fórum Espiritual Mundial


Em Teresina – PI, de 20 a 23 de novembro realizou-se o III Fórum Espiritual Mundial – com o tema: Valorização da Vida. O Fórum incluiu em sua programação a Mesa Redonda: Segurança Pública, Combate às Drogas e Cidadania, cabendo ao representante da Rede Desarma Brasil coordenar a Mesa e introduzir o Tema da I Conferência Nacional de Segurança Publica e Desarmamento como uma das ações para a diminuição dos homicídios no Brasil.

Realizamos ainda uma reunião dentro do III Fórum Espiritual com várias matrizes Religiosas e Indíginas e com organizações da sociedade civil, reitor da Universidade de Viçosa – MG, o Monge Joshin Zem, Budista, representantes da federação Ubandista do Brasil, Movimento Espírita, entre outros, para falar da importância da Caravana Comunidade Segura, do registro de armas, do estatuto e da campanha do desarmamento e, claro, da I Conferência Nacional de Segurança Pública.

Um resultado importante e imediato desse encontro foi a disposição do SHEIKH JIHAD HASAN, da Síria, Vice-Presidente da Juventude Islâmica em apresentar-se para acolher e participar da I conferência Nacional de Segurança Pública.


João Pessoa - PB

II Congresso Brasileiro Pela Paz
Nos dias 29 e 30 de Novembro, em João Pessoa – PB, realizou-se o II CONGRESSO BRASILEIRO PELA PAZ, com o tema: Prevenção Social do Crime e das Violências e a Construção da Paz.

Com a participação do Secretário Nacional de Segurança Pública Dr. Ricardo Balestreri, que proferiu palestra sobre Políticas Públicas Na Prevenção do Crime e das Violências e a Construção Da Paz.

Vivenciou-se uma metodologia extremamente criativa, na qual a brincadeira, a poesia, a música, o sorteio e as dezenas de mini palestras de educadores, gestores públicos nas áreas da educação, saúde, turismo, assistência social, parlamentares, juventude, religiosos, empresários, comunicadores, artistas e ativistas pela Paz, durante dois dias, fortaleceram laços de compromisso com a construção da paz pela paz nos pequenos gestos do cotidiano.

A Rede Desarma Brasil esteve presente em todo o II Congresso Brasileiro Pela Paz e em dois momentos deu sua efetiva colaboração lançando a Caravana Pelo Desarmamento, apresentada pela ativista da Paz, Srta. Heather, membro do Instituto Sou da Paz e Everardo de Aguiar, como representante da Rede Desarma Brasil na Comissão Organizadora Nacional da I Conferência Nacional de Segurança Pública.

O II Congresso Brasileiro Pela Paz lança nacionalmente a metodologia para as conferências livres que devem ser realizadas em todo país e por quaisquer segmento social e quantidade de pessoas que queiram dar sua contribuição à conferência.

A Dra. Renata e Dra. Rosie, representantes do Ministério da Justiça, que conduziram este momento especial para que os participantes do II Congresso Brasileiro Pela Paz, elegessem sete princípios prioritários, entre os dez que surgiram, para uma nova prática de segurança pública no Brasil, saíram confiantes de que o bom exemplo de João Pessoa, no que diz respeito à participação livre de doutrinas e dogmas, reforçando a idéia de que as pessoas têm a contribuir com um novo modelo e com um exercício democrático para a diminuição da criminalidade e das várias formas de violências no Brasil.

O II CONGRESSO BRASILEIRO PELA PAZ, proporcionou a todos com um bom exemplo de simplicidade, quando convidou a Dra. Regina Maria Mik, Coordenadora da I conferência Nacional de Segurança Pública, a expor para todos a importância da I Conferência Nacional de Segurança Pública, como uma experiência inovadora na formação de uma cultura participativa, dando como exemplo sua experiência no Município de Diadema – SP, que reduziu em mais de 80% o número de homicídios naquela cidade.

Quais as lições que o Movpaz e a Maçonaria Grande Oriente oferecem, a partir do II Congresso Brasileiro Pela Paz, à Rede Desarma Brasil e a todos os envolvidos no processo de mobilização e de organização da I Conferência Nacional de Segurança Pública?

A Rede Desarma Brasil, ao acolher a experiência da Caravana Comunidade Segura - 2008 e os desafios da I Conferência Nacional de Segurança Pública, como um eixo central de atuação no ano de 2009, que já passou por Brasília DF, Teresina – PI, João Pessoa PB, Vitória ES, Londrina PR, Recife PE já colhe seus frutos com ações mobilizadoras em cada um desses estados. André Porto, Herther, Almir Laureano, Luis Galhardi, Everardo Aguiar, Elianildo, observaram suas próprias limitações e dificuldades, aprenderam muito e perceberam também a capacidade da Rede articular vários setores da sociedade brasileira.

Nossa capilaridade é bem maior do que alguns imaginavam. Porém, precisamos ir além e passarmos a ser REALIZADORES de várias ações em parceria com as organizações locais, por exemplo: REALIZAR JUNTO COM O GRANDE ORIENTE e com o MOV PAZ, O III CONGRESSO BRASILEIRO PELA PAZ em João Pessoa, capital da PAZ em 2009, e, como fator simbólico, neste III CONGRESSO seria realizada a I REUNIÃO DO CONSELHO NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA, O QUAL DEVE SER ELEITO NA I CONFERÊNCIA. Seria uma forma clara de sintetizar nossa participação neste processo cooperativo para uma efetiva segurança pública cidadã e de Estado.

Brasília 02 de dezembro 2008

Everardo de Aguiar Lopes
Rede Desarma Brasil
http://www.movimentoamigosdapaz.blogspot.com/
(61) 9558-3207

quarta-feira, 26 de novembro de 2008




SIMPLICIDADE! SÃO OS PEQUENOS GESTOS DO CAMIHO DO MEIO

Por todas as tragédias que estamos presenciando no planeta, as naturais e as provocadas pelo homem, temos motivos para acreditar que a civilização, está vivenciando um momento que podemos identificar como sendo de uma longa e indefinida transição.

Há, sem dúvida alguma, os otimistas incansáveis. Aqueles que acreditam que o mundo estará sempre mudando para melhor, mesmo estando impotentes frente à crise. Esses dedicam seu tempo a ser o conhecido BEIJA-FLOR.

Há aqueles que, ao perceberem a macro gravidade da crise, nessa longa transição desde as tragédias naturais até as efetivamente provocadas pelo homem, tais como o aquecimento global; a falta de ética; a corrupção; a desmoralização dos partidos; e, em especial, a falta de empatia ao seu semelhante; esses se contorcem para não perderem a esperança, têm pressa e esquecem que tudo tem seu ritmo. Por exemplo: navegar nas águas do Rio Amazonas, que parecem lentas, te leva mais rápido a um determinado destino, do que as avenidas de São Paulo, que parecem ser tão mais rápidas.

Mas, como diz o poeta, não sou alegre nem sou triste, sou poeta.

Há aqueles que, em seus pequenos gestos de simplicidade, são capazes de acreditar que a tal transição pode ser mais longa ou mais breve se formos efetivamente micro e macro, e não se preocupam com o tempo, e sim em como vamos sair dessa longa crise na transição civilizatória.

Podemos sair de braços dados do outro lado da longa transição. Ou sairmos do outro lado, mas sem os braços para nos abraçarmos e festejarmos.

Esses têm consciência de que somos a única espécie capaz de efetivamente destruir todas as espécies e, consequentemente, desequilibrar a Mãe Terra, levando-a ao seu esgotamento. E, ao mesmo tempo, somos, também, a única espécie capaz de escolher o caminho, que pode ser o dos extremos ou o caminho do meio, do equilíbrio, da harmonia.

O caminho da harmonia exige de nós a SIMPLICIDADE para não abrirmos mão da capacidade de criar em todas as áreas: do conhecimento, das artes, da nanotecnologia, das descobertas mais fantásticas do cosmo, das tecnologias mais criativas na área das comunicações, da valorização do saber local, etc., sem perdermos de vista o abraço, o beijo, a alegria do fortalecimento dos laços da AMIZADE.

As pessoas, ao exercitarem a SIMPLICIDADE, como o caminho da harmonia, com seus pequenos gestos, expõem sua espiritualidade na dimensão necessária para lidar com a longa e indefinida transição que estamos atravessando.

Foi assim que percebi, no III Fórum Espiritual Mundial, a SIMPLICIDADE do Amigo da Paz, Elianildo Nascimento – O NILDO.

Parabéns a todos os organizadores, os palestrantes e o público que ali estiveram para elevar o Fórum Espiritual Mundial a uma dimensão local e, ao mesmo tempo, planetária.

Ao Nildo, nosso abraço, carinho e respeito por mais esse exemplo.


Everardo de Aguiar Lopes
http://www.movimentoamigosdapaz.blogspot.com/

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

UM BOM ENCONTRO



A cidadania brasileira não é vista com os olhos dos cavalheiros. Na maioria das vezes, ela sequer é vista com o devido respeito.

No entanto, a cidadania brasileira não pára de avançar. Não só em quantidade de participação em encontros, seminários e ações mobilizadoras. Também nas áreas de teatro, cinema, música, meio-ambiente, defesa da criança e do adolescente, contra o preconceito de cor, violência contra a mulher, cultura de paz e não violência, alimentação saudável, economia solidária. Ou mesmo preparando um café da manhã ou o Natal solidário etc., nas periferias das cidades grandes e médias deste país. Mas, principalmente na qualidade dos debates, em redes de pessoas e de organizações. Temos muito a avançar no que diz respeito ao sectarismo à competição entre as organizações, os egos, etc,.

Mas, já demos passos significativos.

Claro que isso tem muito a ver com as conquistas, principalmente nas mais variadas formas de comunicação no planeta. Vivemos, de certa forma, com poucos limites, no que diz respeito ao acesso às informações.

Claro que ainda temos uma quantidade imensa de pessoas que vivem ouvindo as bobagens do Faustão, Xuxa, Raul Gil, Ruck, Angélica e outros. Mas estes já não são nada que nos faça perder a esperança em um mundo melhor.

É assim que vamos realizar UM BOM ENCONTRO aqui em Brasília - DF, com os CONSEGS, ENTIDADES DA SOCIEDADE CIVIL, REPRESENTANTES DAS ENTIDADES DE CLASSE DOS TRABALHADORES EM SEGURANÇA PUBLICA, REPRESENTANTES DO ESTADO -DF, (PM, BOMBEIROS, POLÍCIA CIVIL) e da Administração de Brasília e representantes do Ministério da Justiça, para que a I CONFERÊNCIA NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA SEJA APRESENTADA A TODOS, E PRINCIPALMENTE, para que possamos nos conhecer melhor.

Para que o nosso propósito de realizar a I Conferência de Segurança Pública do Distrito Federal, seja, de fato e de direito, mais um passo na caminhada para a prevenção da criminalidade e das violências domésticas sofridas pela população do DF.

A cidadania é o exercício diário do fazer. Do perder para encontrar o novo, na tolerância de uma educação pela paz.




Everardo de Aguiar Lopes

Rede Desarma Brasil

Movimento Amigos da Paz


_________________________________

VÍDEOS PARA REFLETIR!

Eu tenho um sonho !





Documentário - A historia das Coisas





A viabilidade de uma cultura de Paz (Parte 1)



Compreendendo Melhor a Juventude do Século 21!



terça-feira, 11 de novembro de 2008

COMUNIDADE PROTETORA!

Se continuarmos fazendo o que sempre fizemos, vamos continuar colhendo os frutos que sempre colhemos e depositando na cesta atrás da porta da cozinha.

A celebração do bom encontro de espaços públicos e saudáveis para o diálogo é dinâmica e reflete a ambiência e a imagem das pessoas que compartilham tais espaços.

Esses espaços públicos contam suas próprias histórias e refletem o conceito de mundo de seus usuários, cotidianamente.

Se quisermos, seremos sujeitos desses espaços públicos, tornando-os, espaços saudáveis para que os mesmos não desapareçam no meio da profunda crise da violência urbana que nasce do desprezo de uma elite que faz a escolha do preconceito.

O espectador dos espaços públicos alimenta a competição do capital social local, deixando doente a alma e não permitindo que os fios de ouro que iluminam a criatividade humana se entrelacem na busca da cooperação.

A cooperação, por despertar em nossos corações o sentido de PERTENCIMENTO nos Espaços Públicos Saudáveis Para O Diálogo, de uma forma criativa com a comunidade, nos transforma e nos sentimos como se fizéssemos uma aliança profunda e atássemos laços de afetividade e AMIZADE, não só com as pessoas que ali vivem e convivem, mas, também com os pássaros, as flores, os frutos e com as janelas abertas para a rua. Como se abrissemos os braços para abraçar quem por ali passa com a mão no bolso.

Os ESPAÇOS PÚBLICOS SAUDÁVEIS PARA O DIÁLOGO E CRIATIVOS é uma escolha entre o PERTENCIMENTO e a histórica idéia do monumento representando ser maior do que os homens e mulheres, jovens e adultos, que ali contam seus segredos.

Esses espaços públicos e saudáveis para o dialogo, de forma criativa, desenvolvem uma profunda sensibilidade de PERTENCIMENTO entre os seus habitantes, cotidianamente, e portanto passam a cuidar um do outro, como se fossem sua própria sobrevivência, não permitindo que a violência urbana destrua a nossa capacidade criativa e humanitária.

É neste sentido que as COMUNIDADES PROTETORAS estão florescendo no caos da crise da violência urbana.

Dar um novo sentido ao nosso propósito é fundamental, fazendo com que as pessoas e as organizações se misturem, quebrem suas hierarquias, seus ritos de segredos e de representação. Para que possamos ser reconhecidos como um elo da confiança entre as pessoas, aumentando assim, a cooperação e o sentido de PERTENCIMENTO à comunidade.

Comunidade protetora é aquela na qual as pessoas desenvolvem sua sensibilidade e a alegria do sentido de PERTENCIMENTO e portanto, cuidam das pessoas, dos espaços. Transformam a competição em cooperação e os laços de AMIZADE em uma forma de resistência à fragmentação das ações da rede de proteção social, dando uma nova dimensão ao exercício da cidadania no século XXI.

Everardo de Aguiar Lopes
http://www.movimentoamigosdapaz.blogspot.com/

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

VAMOS PARTICIPAR DESTA HISTÓRICA MUDANÇA!

A Prevenção Social do Crime e das Violências e a Construção da Paz
Está sob a responsabilidade do Ministério da Justiça a honrosa missão de espalhar por este imenso país uma outra forma de compreender e fazer segurança pública: Espalhando A Paz.

Todos os diagnósticos realizados nos últimos dez anos por organizações da sociedade civil, universidades, etc. e as resoluções das mais diversas conferências nacionais, como a das Cidades, da Saúde, educação da Juventude, dos Direitos Humanos, dos Afro descendente e etc, afirmam categoricamente que a Segurança Pública no Brasil deve ser uma das primeiras prioridades do Estado. Afirmam ainda que os índices das violências no cotidiano tem aumentado significativamente. Os homicídios são praticados, na maioria das vezes, por vizinhos, entre jovens de baixa renda do sexo masculino, de baixa escolaridade e negros; maridos alcoolizados, em brigas no trânsito, bailes de galeras, dependentes químicos e etc.

Esta é a paisagem pintada nos gráficos das pesquisas e nas manchetes dos jornais de todo o país.

Não é novidade para nenhum de nós, que somos ativistas de movimentos pela paz e estudiosos, para os pesquisadores das universidades e para as polícias, que o sistema de segurança pública está totalmente contaminado pela corrupção e impregnado do conceito de que segurança se faz com repressão. Mesmo que tenhamos dado passos importantes nos últimos dez anos para modificar esta realidade. Ou seja, os diagnósticos que afirmam e reafirmam o crescimento dos índices das violências e da criminalidade entram em choque com as diversas tentativas de melhorar o sistema de segurança pública. Ninguém está parado esperando a morte chegar, mas, algo está errado.

E para darmos continuidade à nossa caminhada para uma segurança pública com cidadania, é necessário sairmos do eixo Segurança Pública = Polícias X Pobreza, etc. Sem cair, é claro, na ingenuidade de que é suficiente uma política pública conhecida como de rede de proteção social. Não é suficiente.

Essa política pública é necessária, mais não dá conta de explicar a complexidade de incapacidade em convivermos com os conflitos do cotidiano.

Somos um SERES e como tal precisamos exercitar todas as nossas diversidades e desenvolver, dentro de cada um, sua capacidade de reconhecer no outro a possibilidade do acolhimento.

Parece romântico, ou brega, ou ainda falta de conhecimento da intensidade dos conflitos no país. Nada disso. Somos conscientes dessa crise que passa pelo trafico de armas, drogas, mulheres, prostituição infantil de meninas e meninos, estupro, corrupção no Estado e na sociedade, crime organizado, tráfico de animais silvestres, crimes ambientais, crise no sistema carcerário, desemprego, inchaço das periferias grandes e médias das cidades, seqüestro-relâmpagos e tantos outros crimes.

Estamos conscientes dessa crise e querer tratá-la apenas na dimensão do político, do material e até mesmo da chamada formação cidadã de quem trabalha nas polícias, ou, aproximar o Estado, através das polícias comunitárias, da população, ainda é tratar da doença.

Precisamos cuidar das atividades criminosas do dia a dia. Esta é uma tarefa árdua, de responsabilidade do ESTADO, na qual a sociedade pode e deve COOPERAR, sem perpetuar-se no velho e agonizante paradigma de quantos mais condenarmos ao cárcere ou matarmos, exibindo as cabeças como troféus, mais segurança estaremos dando ao próximo. Mero engano. Os dados estatísticos desmontam essa tese.

Nem de longe essas ações são capazes de apaziguar as cidades, em especial as periferias, que são as que mais sofrem com o stress de nossa incapacidade de conviver com os conflitos. Da mesma forma, a ausência de um Estado que não seja só punitivo, repressor e, em boa parte sem legitimidade,

Para desenvolver uma cultura pacificadora nas cidades, é necessário cultivar o AMOR, a AMIZADE e, consequentemente, desenvolver o sentido de PERTENCIMENTO àquela comunidade. Promover atitudes ÉTICAS dos representantes do ESTADO e honrar, com respeito, a dignidade humana. Seja um policial, um artista, um professor, um estudante ou um desempregado, negro ou branco.

Não é fácil dar uma dimensão subjetiva a questões tão concretas como a crise de violência que o planeta, o Brasil e a nossa comunidade vem atravessando.

No entanto, precisamos romper com a velha tradição de que a solução da violência está na eliminação do conflito.

Prevenir é o caminho para espalhar a esperança de atitudes pela paz e não violência, através de ações de alta sofisticação como a tecnologia na investigação de crimes, julgar e condenar nos marcos do Estado de Direito, ou em pequenas condutas policiais que nunca devem romper a legalidade e o exercício do direito de cidadania das pessoas poderem confiar em uma nova caminhada para a segurança publica no Brasil, que respeite as diferenças, que não julgue pela cor ou endereço, escolaridade ou modo vestir e de falar.

Uma segurança pública onde o CAMINHO DA PARTICIPAÇÃO e da solidariedade seja trilhado por cidadãos e cidadãs que valorizem os espaços públicos para o diálogo, os direitos humanos, o meio ambiente, enfim, que respeitem a vida.


SUGESTÕES:


1- A política de segurança pública deve ser sempre de estado e perene e não só quando acontece um crime bárbaro e comove a sociedade.

2- Desenvolver projetos de políticas públicas com o objetivo de criar ESPAÇOS PÚBLICOS SAUDAVÉIS PARA O DIÁLOGO NAS COMUNIDADES.

3- Desenvolver projetos de políticas públicas, planejada e focada nas áreas onde o número de homicídios interpessoais são mais praticados. Com o objetivo claro de não permitir que novas pessoas em especial a juventude seja atraída a prática da criminalidade.

4- Reduzir drasticamente nos próximos 36 meses a impunidade em todas as atividades criminosas. Definindo metas por ESTADO e no DF, com o objetivo claro de diminuir a sensação de insegurança. Fortalecendo uma grande mobilização com MP, OAB, Sociedade Civil, Igrejas, Conselho nacional dos secretários de segurança pública, ministério da Justiça, Educação e etc.

5- Desenvolver um política rigorosa de fiscalização nas empresas de segurança privada com o objetivo de reduzir drasticamente e no prazo de 24 meses a sensação de descontrole do uso de armas de fogo.

6- Desenvolver projetos em parceria com organizações da sociedade civil de EDUCAÇÃO PELA PAZ, através de metodologias que considere por Estado e o Distrito Federal todas as organizações que são reconhecidas pelos conselhos de segurança pública do Estado e do DF, pelas entidades de direitos humanos, pela secretária de educação local e de saúde.


Everardo de Aguiar Lopes
Rede Desarma Brasil – DF
Movimento Amigos da Paz
_________________________________________________________

VÍDEOS RELACIONADOS A SEGURANÇA PÚBLICA:

PROGRAMA DE SEGURANÇA PÚBLICA DO GABEIRA





CAOS NA SEGURANÇA PÚBLICA DO DF