O QUE SEDUZ É A MOBILIZAÇÃO.
Às vezes, nos perguntamos por que determinadas frases mobilizam sobremaneira nossos corações? Porque algumas pequenas e simples atitudes ficam gravadas para sempre em nossas mentes? Porque ‘o simples’ encanta? Porque não sei fazer ‘o simples’?
Mobilizar as pessoas para participar de um determinado evento é uma arte. Vivemos uma era na qual existem milhões de oportunidades para as pessoas escolherem o que mais toca seu coração.
Por incrível que pareça, o que mobiliza é justamente o OUVIR.
Como uma mãe quando ouve uma criança em seu útero. E depois que a criança nasce, a mãe faz o natural, ‘o simples’, coloca-a no colo. Mas o que fica gravado para sempre em sua mente é aquele chute. O que encanta os adultos são os movimentos descoordenados, que, para aquela criança, são precisos e aconchegantes.
Acreditemos, pois, que a mobilização para a primeira a I Conferência de Segurança Pública é a arte que seduz os desafios de transformar ‘essa criança’ em um adulto forte e sedutor. Confiamos que esse é um movimento acolhedor, que envolve um debate apaixonante, porque ainda está cristalizado na histórica certeza de que a segurança pública é uma questão para as polícias.
A mobilização assume, então, o papel EDUCATIVO. Transcende o mero papel de juntar as partes, para desenvolver um processo de confiança mútua entre as PESSOAS.
Toda pessoa, ao tomar consciência de que suas atitudes positivas irão se refletir em todas as dimensões da vida, passa a compreender e a exercitar a cooperação. A cooperação, por sua vez, mobiliza sentimentos menos egoístas, superando a fragmentação.
Essa relação sistêmica causada pela mobilização, é construída através dos exemplos do mobilizador. Como educador e mediador de conflitos, ele é capaz de equilibrar interesses, sem negar os conflitos existentes na base da sociedade.
Como mobilizadores, devemos fazer, como foco central de nossa responsabilidade, com que o processo de construção da I Conferência desague nas conferências Livres, Municipais, Estaduais e Nacional. Devemos, igualmente, privilegiar o rompimento do ciclo vicioso de que temos que combater a violência em detrimento da construção de um caminho de paz pela paz.
O ouvir com o coração, do mobilizador para a I Conferência de Segurança Pública de uma determinada região do país é fundamental para que o longo caminho da diminuição da criminalidade, a ser construído neste processo, seja essencial no pós conferência.
O que ficará gravado nas mentes e nos corações de todas as pessoas que estão participando deste processo de MOBILIZAÇÃO EDUCATIVA será o que a experiência Pacificadora da Sociedade Civil, do Estado, e das organizações dos trabalhadores forem capazes de exercitar. Deste modo, estaremos dando um exemplo de que é possível construirmos um outro caminho para a segurança pública no Brasil. Mudando nossa cultura de violência e de competição entre as representações, estimulando as pessoas, em suas casas e em suas comunidades, à prática de fazer O SIMPLES, O NATURAL, O DAR O COLO à cidadania ativa.
O mobilizador para a I Conferência de Segurança Pública pode e deve cumprir esse papel fundamental, exercitando o caminho pacificador da retidão, da missão honrosa de poder sentir e ser tocado pelo desejo de paz que cada um de nós acredita ser possível alcançar.
Brasília, 21 de janeiro de 2009
Everardo de Aguiar Lopes
Movimento Amigos da PazRede Desarma Brasil
Mobilizar as pessoas para participar de um determinado evento é uma arte. Vivemos uma era na qual existem milhões de oportunidades para as pessoas escolherem o que mais toca seu coração.
Por incrível que pareça, o que mobiliza é justamente o OUVIR.
Como uma mãe quando ouve uma criança em seu útero. E depois que a criança nasce, a mãe faz o natural, ‘o simples’, coloca-a no colo. Mas o que fica gravado para sempre em sua mente é aquele chute. O que encanta os adultos são os movimentos descoordenados, que, para aquela criança, são precisos e aconchegantes.
Acreditemos, pois, que a mobilização para a primeira a I Conferência de Segurança Pública é a arte que seduz os desafios de transformar ‘essa criança’ em um adulto forte e sedutor. Confiamos que esse é um movimento acolhedor, que envolve um debate apaixonante, porque ainda está cristalizado na histórica certeza de que a segurança pública é uma questão para as polícias.
A mobilização assume, então, o papel EDUCATIVO. Transcende o mero papel de juntar as partes, para desenvolver um processo de confiança mútua entre as PESSOAS.
Toda pessoa, ao tomar consciência de que suas atitudes positivas irão se refletir em todas as dimensões da vida, passa a compreender e a exercitar a cooperação. A cooperação, por sua vez, mobiliza sentimentos menos egoístas, superando a fragmentação.
Essa relação sistêmica causada pela mobilização, é construída através dos exemplos do mobilizador. Como educador e mediador de conflitos, ele é capaz de equilibrar interesses, sem negar os conflitos existentes na base da sociedade.
Como mobilizadores, devemos fazer, como foco central de nossa responsabilidade, com que o processo de construção da I Conferência desague nas conferências Livres, Municipais, Estaduais e Nacional. Devemos, igualmente, privilegiar o rompimento do ciclo vicioso de que temos que combater a violência em detrimento da construção de um caminho de paz pela paz.
O ouvir com o coração, do mobilizador para a I Conferência de Segurança Pública de uma determinada região do país é fundamental para que o longo caminho da diminuição da criminalidade, a ser construído neste processo, seja essencial no pós conferência.
O que ficará gravado nas mentes e nos corações de todas as pessoas que estão participando deste processo de MOBILIZAÇÃO EDUCATIVA será o que a experiência Pacificadora da Sociedade Civil, do Estado, e das organizações dos trabalhadores forem capazes de exercitar. Deste modo, estaremos dando um exemplo de que é possível construirmos um outro caminho para a segurança pública no Brasil. Mudando nossa cultura de violência e de competição entre as representações, estimulando as pessoas, em suas casas e em suas comunidades, à prática de fazer O SIMPLES, O NATURAL, O DAR O COLO à cidadania ativa.
O mobilizador para a I Conferência de Segurança Pública pode e deve cumprir esse papel fundamental, exercitando o caminho pacificador da retidão, da missão honrosa de poder sentir e ser tocado pelo desejo de paz que cada um de nós acredita ser possível alcançar.
Brasília, 21 de janeiro de 2009
Everardo de Aguiar Lopes
Movimento Amigos da PazRede Desarma Brasil